Proibição da Moringa oleifera e liberação de mais de 31 agrotóxicos colocam em pauta o papel da instituição
Por Larissa Carvalho - Moringa da Paz
Agricultores colocando venenos em plantações. Foto: Reprodução
“Ministério da Agricultura libera 16 agrotóxicos considerados altamente perigosos.” Em abril, essa era a manchete do Brasil de Fato. “Governo libera uso de mais 31 agrotóxicos; são 169 registrados em 2019.” Um mês depois, em maio, essa era a manchete do Correio Braziliense.
Quando nos debruçamos sobre as matérias desses veículos, é fácil nos questionar se estão realmente pensando em saúde pública, já que é mais do que comprovado que os agrotóxicos matam.
Devemos lembrar que vivemos um mundo novo, em que o veganismo cresceu e a busca por um estilo de vida mais saudável e natural tem sido cada vez mais uma prioridade dos brasileiros.
Na última terça-feira, 4, a ANVISA publicou no Diário Oficial uma medida cautelar que proíbe temporariamente a divulgação e comercialização de produtos à base de Moringa oleifera, uma planta milenar originária da Índia, presente no Brasil há mais de 150 anos que possui diversos nutrientes e vitaminas fundamentais ao corpo humano.
Após essa medida, começamos a nos questionar: do lado de quem eles estão, da indústria ou da população? Os venenos ou agrotóxicos são liberados aos montes, enquanto um produto natural e rico em propriedades é proibido de forma arbitrária, sem uma justificativa plausível.
Para começo de conversa, temos que entender o que cada coisa é e o quanto, de fato, elas impactam em nossa saúde.
Os agrotóxicos nada mais são do que defensivos agrícolas ou pesticidas usados na agricultura com a finalidade de controlar pragas que possam oferecer risco ou incômodo às populações e ao meio ambiente.
Apesar de parecerem bons, os agrotóxicos prejudicam nossa saúde tanto a curto quanto a longo prazo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou os efeitos tóxicos dessas substâncias químicas em classe I, em que estão os extremamente perigosos, até a classe IV, em que se encontram os muito pouco perigosos.
Os agrotóxicos podem provocar três tipos de intoxicação: aguda, subaguda e crônica. Na aguda, os sintomas surgem rapidamente. Na intoxicação subaguda, os sintomas aparecem aos poucos: dor de cabeça, dor de estômago e sonolência. Já a intoxicação crônica pode surgir meses ou anos após a exposição e pode levar a paralisias e a doenças como o câncer.
Dor, doenças e morte. Esse é o histórico do uso de agrotóxicos no dia a dia. Alimentos baratos e recheados de veneno estão sendo vendidos diante dos olhos e aprovação de todos, sem contar os refrigerantes, salgadinhos, balas e chocolates que são vendidos aos montes nos supermercados.
Saúde, qualidade de vida e bem-estar são termos que ajudam a resumir a Moringa oleifera. Trata-se de uma planta milenar de origem asiática da família Moringaceae, muito utilizada na Ayurveda.
Ela é bastante usada na alimentação, tanto na forma in natura quanto em chá, cápsula ou pó. A moringa ficou conhecida pela quantidade de nutrientes que possui. Em 100 gramas da planta, há a mesma quantidade de cálcio de 1,6 litro de leite; a mesma quantidade de ferro de 1 kg de espinafre; a mesma quantidade de vitamina A de 1,3 kg de cenoura; a mesma quantidade de potássio de 4 bananas. A planta também é rica em vitaminas do complexo B e tem propriedades antioxidantes.
Suas propriedades e aplicações na saúde são estudadas há décadas, por instituições renomadas - a exemplo da Universidade de Harvard - além da planta ser aprovada por órgãos internacionais, como ONU, Unicef, Organização Mundial de Saúde (OMS) e National Institute of Health (NIH). A obra "Moringa oleifera: mágica, mito ou milagre", publicada pelo Dr. Howard Fisher, médico canadense especialista em oncologia, nutrição e medicina antienvelhecimento, aborda as principais doenças que acometem o ser humano nos dias de hoje e faz um paralelo de como a planta pode auxiliar no tratamento delas, sem intoxicar ainda mais o corpo.
Fisher também reserva um capítulo para falar de como a alimentação natural e orgânica está sendo cada vez mais incorporada na vida das pessoas, o que é importante ressaltar, visto que os agrotóxicos são artificiais e prejudiciais à saúde e ao meio ambiente como um todo.
De um lado, existem produtos à base de uma planta milenar - Moringa oleifera - comprovadamente benéfica à saúde, e de outro, os agrotóxicos, comprovadamente maléficos. Adivinhe quais estão sendo proibidos pela ANVISA. Os agrotóxicos, certo? Errado! A moringa, que faz bem, está sendo proibida, enquanto agrotóxicos, que fazem mal, estão sendo liberados indiscriminadamente, em quantidade e em velocidade recordes. Há algo errado com isso, não?
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